Por: Sheik Aminuddin Muhammad
Estamos todos de acordo quando se diz que há problemas com o consumo de álcool, como por exemplo beber quando se está conduzir, cometer crimes violentos decorrentes do consumo abusivo de álcool, etc. Mas mesmo assim as pessoas não se abstêm do seu consumo. Pelo contrário vão consumindo cada vez mais álcool, e quanto maior for o teor de álcool na bebida, melhor, pois a “paulada” é mais rápida.
De facto o alcoolismo é um grande problema, muito maior do que imaginamos. Muitos dos nossos jovens e adolescentes começam a beber ainda muito novos. Não há infelizmente estatísticas oficiais sobre o estado da saúde pública que nos indiquem a percentagem populacional nos nossos jovens e adolescentes que começam a ingerir álcool ainda muito novos.
Para além de em muitos casos os acidentes rodoviários estarem ligados à embriaguez, os nossos tribunais estão ocupados com numerosos casos de ofensas corporais desde a violência doméstica, incluindo agressões físicas às crianças, ao vandalismo, tudo isto cometido sob influência de álcool.
Será que as autoridades ligadas à saúde não se aperceberam ainda que o alcoolismo também é um problema de saúde pública? As autoridades de direito não se aperceberam ainda que o País gasta avultadas somas retiradas dos nossos escassos recursos para tratar doenças derivadas do consumo de álcool?
Todos os anos por altura da Quadra Festiva do Natal e do Ano Novo promovem-se por esse Mundo fora (exceptuando os países predominantemente isslâmicos), campanhas contra a condução após ingestão de bebidas alcoólicas.
As autoridades governamentais lamentam o estado de saúde da Nação e o detestável vício de alcoolismo, mas não vão para além das lamentações, pois “outros mais altos valores se alevantam”. Por outras palavras, as grandes receitas provenientes dos impostos com venda de bebidas alcoólicas, são como um doce (rebuçado) na boca de quem quer que seja, pois ninguém consegue assobiar com um doce na boca.
O Isslam adoptou uma posição diferente em relação ao alcoolismo, pois valoriza a saúde moral e espiritual da Nação, bem como o bem estar físico das pessoas. O Isslam considera que qualquer coisa que entorpeça os nossos sentidos, que tolde a nossa mente, que reduza a nossa vergonha ou o nosso nível de responsabilidade, ou que de alguma forma interfira com o funcionamento normal do nosso cérebro, o seu consumo é harám (proibido). E isso inclui o álcool ou qualquer outra droga ou substância que altera o funcionamento normal da mente.
Reconhecendo que cada pessoa reage de forma diferente aos estímulos exercidos por algumas substâncias, não é possível estabelecer o teor considerado inofensivo para cada substância.
Muita gente que julga ter algum controlo sobre os seus hábitos etílicos, cedo ou tarde acaba ingerindo para além daquilo que consegue aguentar. O Isslam afirma categoricamente que se uma substância pode destruir o pleno desempenho da mente, então o seu consumo é estritamente proibido, mesmo que seja em quantidades reduzidas.
Portanto, o Isslam advoga a total proibição do consumo de drogas ou narcóticos, incluindo o álcool. Proíbe o consumo e não apenas o abuso no consumo dessas substâncias. Deus conhece a natureza humana. O Isslam reconhece o quão arraigados podem estar tais hábitos nas pessoas, sendo portanto difíceis de erradicar de um dia para o outro. Portanto, a proibição gradual do consumo de álcool tem de estar estritamente ligada à campanha de educação pela edificação de um ambiente com melhores níveis no que respeita à moral e à identidade espiritual na nossa sociedade.
Para além disso, deve ser totalmente proibida toda a publicidade às bebidas alcoólicas, tanto em painéis publicitários em praças e avenidas, como nos diversos órgãos de comunicação social, seja a que horas for.
Quando do ressurgimento do Isslam os árabes estavam profundamente viciados em bebidas alcólicas, pelo que o Profeta Muhammad S.A.W. não impôs o seu banimento de um dia para outro. Fê-lo gradualmente, em três fases. Na sua primeira abordagem reconheceu alguns dos benefícios do álcool (por exemplo, na aplicação medicinal), mas disse que os seus prejuízos ultrapassavam largamente os benefícios. Na segunda, proibiu os crentes de orarem quando estivessem sob influência do álcool, demonstrando que a espiritualidade não se pode misturar com a embriaguez. Finalmente, depois de alguns anos o consumo de álcool foi terminantemente proibido, considerando-o portanto, uma prática satânica. Até essa altura os muçulmanos que já haviam vivido os ensinamentos espirituais e morais já tinham descoberto os prejuízos do álcool, e por isso, de uma forma voluntária e determinada derramaram o que possuíam de bebidas alcoólicas. Nesse dia parecia que as ruas de Madina tinham sido lavadas com álcool.
A sociedade moderna percorreu já uma longa distância desde essa altura, e hoje orgulhamo-nos dos grandes avanços tecnológicos obtidos, mas mesmo assim regredimos quando nos deixamos cair no lodaçal da embriaguez, com todo o mal daí decorrente, isto porque perdemos a nossa consciência moral e o nosso senso de direcção. Esquecemo-nos que há mais coisas para a civilização humana do que o avanço material.
Muitos procuram refúgio nas bebidas alcoólicas e nas drogas, mas em vão. A esses quero recordar que o Isslam oferece-lhes outras alternativas.
Estamos todos de acordo quando se diz que há problemas com o consumo de álcool, como por exemplo beber quando se está conduzir, cometer crimes violentos decorrentes do consumo abusivo de álcool, etc. Mas mesmo assim as pessoas não se abstêm do seu consumo. Pelo contrário vão consumindo cada vez mais álcool, e quanto maior for o teor de álcool na bebida, melhor, pois a “paulada” é mais rápida.
De facto o alcoolismo é um grande problema, muito maior do que imaginamos. Muitos dos nossos jovens e adolescentes começam a beber ainda muito novos. Não há infelizmente estatísticas oficiais sobre o estado da saúde pública que nos indiquem a percentagem populacional nos nossos jovens e adolescentes que começam a ingerir álcool ainda muito novos.
Para além de em muitos casos os acidentes rodoviários estarem ligados à embriaguez, os nossos tribunais estão ocupados com numerosos casos de ofensas corporais desde a violência doméstica, incluindo agressões físicas às crianças, ao vandalismo, tudo isto cometido sob influência de álcool.
Será que as autoridades ligadas à saúde não se aperceberam ainda que o alcoolismo também é um problema de saúde pública? As autoridades de direito não se aperceberam ainda que o País gasta avultadas somas retiradas dos nossos escassos recursos para tratar doenças derivadas do consumo de álcool?
Todos os anos por altura da Quadra Festiva do Natal e do Ano Novo promovem-se por esse Mundo fora (exceptuando os países predominantemente isslâmicos), campanhas contra a condução após ingestão de bebidas alcoólicas.
As autoridades governamentais lamentam o estado de saúde da Nação e o detestável vício de alcoolismo, mas não vão para além das lamentações, pois “outros mais altos valores se alevantam”. Por outras palavras, as grandes receitas provenientes dos impostos com venda de bebidas alcoólicas, são como um doce (rebuçado) na boca de quem quer que seja, pois ninguém consegue assobiar com um doce na boca.
O Isslam adoptou uma posição diferente em relação ao alcoolismo, pois valoriza a saúde moral e espiritual da Nação, bem como o bem estar físico das pessoas. O Isslam considera que qualquer coisa que entorpeça os nossos sentidos, que tolde a nossa mente, que reduza a nossa vergonha ou o nosso nível de responsabilidade, ou que de alguma forma interfira com o funcionamento normal do nosso cérebro, o seu consumo é harám (proibido). E isso inclui o álcool ou qualquer outra droga ou substância que altera o funcionamento normal da mente.
Reconhecendo que cada pessoa reage de forma diferente aos estímulos exercidos por algumas substâncias, não é possível estabelecer o teor considerado inofensivo para cada substância.
Muita gente que julga ter algum controlo sobre os seus hábitos etílicos, cedo ou tarde acaba ingerindo para além daquilo que consegue aguentar. O Isslam afirma categoricamente que se uma substância pode destruir o pleno desempenho da mente, então o seu consumo é estritamente proibido, mesmo que seja em quantidades reduzidas.
Portanto, o Isslam advoga a total proibição do consumo de drogas ou narcóticos, incluindo o álcool. Proíbe o consumo e não apenas o abuso no consumo dessas substâncias. Deus conhece a natureza humana. O Isslam reconhece o quão arraigados podem estar tais hábitos nas pessoas, sendo portanto difíceis de erradicar de um dia para o outro. Portanto, a proibição gradual do consumo de álcool tem de estar estritamente ligada à campanha de educação pela edificação de um ambiente com melhores níveis no que respeita à moral e à identidade espiritual na nossa sociedade.
Para além disso, deve ser totalmente proibida toda a publicidade às bebidas alcoólicas, tanto em painéis publicitários em praças e avenidas, como nos diversos órgãos de comunicação social, seja a que horas for.
Quando do ressurgimento do Isslam os árabes estavam profundamente viciados em bebidas alcólicas, pelo que o Profeta Muhammad S.A.W. não impôs o seu banimento de um dia para outro. Fê-lo gradualmente, em três fases. Na sua primeira abordagem reconheceu alguns dos benefícios do álcool (por exemplo, na aplicação medicinal), mas disse que os seus prejuízos ultrapassavam largamente os benefícios. Na segunda, proibiu os crentes de orarem quando estivessem sob influência do álcool, demonstrando que a espiritualidade não se pode misturar com a embriaguez. Finalmente, depois de alguns anos o consumo de álcool foi terminantemente proibido, considerando-o portanto, uma prática satânica. Até essa altura os muçulmanos que já haviam vivido os ensinamentos espirituais e morais já tinham descoberto os prejuízos do álcool, e por isso, de uma forma voluntária e determinada derramaram o que possuíam de bebidas alcoólicas. Nesse dia parecia que as ruas de Madina tinham sido lavadas com álcool.
A sociedade moderna percorreu já uma longa distância desde essa altura, e hoje orgulhamo-nos dos grandes avanços tecnológicos obtidos, mas mesmo assim regredimos quando nos deixamos cair no lodaçal da embriaguez, com todo o mal daí decorrente, isto porque perdemos a nossa consciência moral e o nosso senso de direcção. Esquecemo-nos que há mais coisas para a civilização humana do que o avanço material.
Muitos procuram refúgio nas bebidas alcoólicas e nas drogas, mas em vão. A esses quero recordar que o Isslam oferece-lhes outras alternativas.
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